O chimarrão, em uma explicação bem simples, é uma bebida típica (mas não exclusiva) da cultura do Rio Grande do Sul. É servido em uma cuia, com erva-mate moída e uma bomba, além de água quente.

The chimarrão, in a pretty simple explanation, is a typical drink (but not exclusively) of the culture of Rio Grande do Sul served in a gourd/bowl called cuia with chopped mate herb and pipe called bomba, besides hot water.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

...em Nova York



Depois de termos feito o visto para os EUA, conforme procedimento narrado no blog, organizamos a viagem para Nova York.

Nosso vôo partiu de Porto Alegre e teve escala apenas na Cidade do Panamá, o que foi muito interessante, pois a escala se deu mais ou menos na metade da viagem. Uma escala rápida, de aproximadamente uma hora, o que também foi bom, tempo suficiente pra passear no aeroporto, achar o novo portão (que no nosso caso foi o mesmo do desembarque) e dar uma esticadinha nas pernas.  Antes de embarcarmos no vôo na Cidade do Panamá para NY, foi armado um esquema de mesas em frente ao portão e todos os passageiros foram revistados, assim como seus pertences.

Chegando no aeroporto JFK, já nos EUA, tivemos uma passagem muito tranquila para entrada no país. Tínhamos a documentação toda correta (passaporte, vistos, passagens de retorno, reserva em hotel... e tudo mais o que pode ajudar a explicar o que veio fazer nos EUA) e explicamos ao atendente que estávamos para turismo. Claro que, como em todos os outros países em que estivemos, o atendente não queria acreditar que somos brasileiras e já descobriu na “cara” a nossa origem germânica. Tudo com muita simpatia, aliás, uma simpatia que não é muito fácil de encontrar em NY. Podemos dizer com orgulho que essa simpatia foi especial para nós, pois presenciamos atitudes um tanto rudes com outras pessoas. O próprio atendente que nos recebeu sorrindo e fazendo piadas, gritou grosseiramente e de maneira a intimidar o rapaz que era o próximo da fila, logo atrás de nós, pois ele havia ultrapassado a linha limite no chão. Enfim, suavemente nos olhou, sorriu, carimbou os passaportes e disse: divirtam-se e boas compras!


Já legalmente em território americano, tínhamos que chegar à cidade, pois o aeroporto fica afastado e para isso, já havíamos comprado, via internet, o transfer, que eles chamam de pick up (http://www.goairlinkshuttle.com/). Há várias opções para o transporte, desde limousines até ônibus coletivos e os preços nem são tão caros, acaba valendo a pena. Se a reserva foi feita anteriormente e já tiver o voucher impresso, é só apresentar para um dos atendentes que ficam num grande pórtico bem na porta da saída do desembarque internacional, que eles te orientam onde aguardar. É bom ter na ponta da língua o nome do hotel que vais se hospedar, pois esta é a única pergunta que irão lhe fazer, além de é claro, quantos passageiros são. Tudo certo, ganhamos uma senha, aguardamos uns 5 minutos talvez e já nos chamaram. Fomos encaminhadas para o furgão (aqueles clássicos americanos de espionagem em filmes – só que prata) e rumamos NYC.

Check in no hotel feito, malas no quarto e que as explorações comecem! A dica para quem vai andar por Manhattan sem saber se localizar é pegar um mapa (o do World Trade Center Memorial foi o melhor mapa que encontramos – e não temos mais, por ter ido por engano pro lixo no último dia) e ter uma bússola, para não errar o lado para onde precisa andar a cada saída do metro e ganhar tempo. De resto, é muito simples andar por Manhattan, pois as avenidas são numeradas de 1ª. a 12ª., do Rio East para o Rio Hudson e as ruas são numeradas de sul para norte.

Ponto turístico clássico em NY é a Estátua da Liberdade. É possível adquirir um passeio para acessar a ilha em que está a famosa estátua e a estátua (se ela não estiver em reforma) ou então fazer somente um passeio pelo ferryboat (http://www.siferry.com/) e chegar mais perto dela. Nesse caso, o transporte é gratuito. Interessante é pegar um lugar em uma janela ou mesmo bem na frente – e aproveitar que não tem os vidros para tirar fotos e ter uma visão interessante do lugar. Quando estiver em direção a Manhattan (na volta) é possível ter uma visão incrível dos prédios, aquela cena clássica dos filmes e postais.

É interessante ainda uma caminhada pelo centro financeiro da cidade, passando pelo famoso touro, pela bolsa de valores, pelo banco central de NYC, entre outros, que ficam bem próximo ao ponto do ferry, então dá pra aproveitar e fazer no mesmo dia.

A árvore com a cerquinha sobreviveu aos escombros dos
ataques ocorridos no 09-11-02 ao World Trade Center
Outro ponto muito visitado é o local onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center. Porém, para ser possível acessar o Memorial, é necessário fazer agendamento da visita com antecedência e pode ser feito no site http://www.911memorial.org/visit. Para retirar o ingresso, tem que ir até a loja de souvenirs do próprio Memorial, que fica a uma quadra mais ou menos e possui tipo uns caixas eletrônicos para impressão dos ingressos. É importante dizer que o valor do ingresso é uma doação, se assim o desejar, ou seja, não é necessário doar nada e o ingresso sai gratuito. No memorial, tem várias curiosidades que achamos interessantes, entre elas, que na entrada é distribuído, para quem tiver interesse e solicitar, uma espécie de pergaminho com um giz, para colocar sobre o nome de algum ente querido, por exemplo, e carimbar o relevo do nome no papel, já que o nome de todas as vítimas estão esculpidas no mármore que circunda as quedas d´água. É possível localizar os nomes das vítimas por pesquisa nos computadores que estão próximos. Também há uma única árvore que sobreviveu aos atentados e esta permanece preservada no local.

Joey Ramone Place
Quem está andando por NYC pode também visitar a JOEY RAMONE PLACE, que vem a ser a esquina da rua 2 leste (2nd E St) com a Bowery. Fica no mesmo quarteirão do famoso clube CBGB, onde diversas bandas do movimento punk norte-americano iniciaram suas carreiras na década de 70.

A cidade é muito bem servida de museus. Temos que dar destaque especial para dois, que nos surpreenderam, que são o Metropolitan (http://www.metmuseum.org/), que conta com um acervo variado e de grande quantidade de obras importantes e o Museu Americano de História Natural (http://www.amnh.org/). No Metropolitan cada pessoa doa o valor que quiser para acessar o museu.

Na cidade há diversos lugares para um bom chimarrão, mas nenhum lugar mais perfeito do que o Central Park. E foi lá que fomos fazer uma caminhada, tomando um chimarrão e registrando alguns momentos especiais da nossa estada pela Big Apple. Aliás, bem na esquina deste parque é que fica a tradicional loja da Apple e uma interessante loja de brinquedos FAO, aquela que tem aquele piano com as teclas no piso, do filme Quero Ser Grande para tocar sapateando.


O parque é lindo! Durante a caminhada surgiram pessoas vendendo mapas do parque, que são realmente necessários e mais uma vez, o preço é decidido pelo comprador, pois é uma doação. No parque há uma sala para atendimento aos visitantes e uma loja de souvenirs. Há diversas estradas, bancos, bebedouros, pontes e estátuas por todo o parque e também uma área só para crianças. Artistas se apresentam livremente por toda a parte. Há ainda a Strawberry Fields, área localizada em frente ao apartamento que morava John Lenon e que há homenagem ao Beattle – a esta altura do parque, vale a fugidinha até o outro lado da rua para ver, além do apartamento de John, uma quadra ao lado, o prédio do filme Ghostsbusters.



Ainda no parque, que foram necessários dois dias para percorrê-lo de todos os lados calmamente, é imperdível a cena clássica da ponte com os dois prédios atrás.

Não podemos deixar de mencionar que há diversos shows ocorrendo em NY e que valem a pena de ser assistidos. Ingressos podem ser adquiridos pelo site http://ppc.broadway.com/ ou mesmo na TKTS da Times Square.

Por falar em Times Square... é um lugar lindo e interessantíssimo! Vale a caminhada com todas as luzes piscando em cada um dos telões, a qualquer instante do dia. As lojas ficam abertas a noite. Portanto, pode fazer passeios culturais durante o dia e passear pelas lojas a noite, se tiver pique!
Não dá pra falar de NYC sem mencionar compras, então, algumas visitas comerciais que são imperdíveis: a M&M´s World, Hard Rock Café, Macy´s (reserve mais de um turno, em diferentes dias), Desigual, Footlocker, BeH. Aliás, não podemos deixar de prestar nossa homenagem ao Mosh, um vendedor gaúcho do Bom Fim, de Porto Alegre, que trabalha na BeH (http://www.bhphotovideo.com/), para quem entregamos o que não usamos da erva que levamos para a viagem! Ele atende num quiosque da Sony dentro da loja, que é a melhor loja de foto e video que já fomos! Vale a visita na loja, mesmo não tendo vontade de comprar!

E para quem realmente tem objetivo de fazer algumas comprinhas, não tenha dúvida, vale a pena a ida até algum outlet. A dica é levar alguma mala vazia junto e ir colocando nelas as comprinhas, ou ainda, se mala for um dos itens da sua lista de compras, vale a pena comprar nas lojas de outlet, sim.

Para tecidos, existe o fashion district, que é uma região cheio de lojas de roupas, vestidos, acessórios e tecidos. O detalhe é que essas lojas fecham cedo. Além disso, boas lojas estão, de certa forma, meio escondidas. A loja que escolhemos para tecidos, que tem para todas as ocasiões é a Mood (http://www.moodfabrics.com/), ela fica no terceiro piso de um prédio antigo com um elevador a manivela que mereceu até uma foto, mas realmente valeu a pena. A dica, para compra de roupas e tecidos, nos EUA em geral é levar uma fita métrica, que não ocupa espaço na bolsa e nem pesa e é capaz de ser a diferença entre acertar e errar o tamanho, primeiro porque o tamanho das roupas é totalmente diferente e segundo porque a medida padrão deles é feita em polegadas e jardas, assim, se levares a fita métrica, vai conseguir ter uma boa noção pelas tabelas de conversão, pelo menos pra nós foi extremamente útil

Impossível deixar de falar na arquitetura de NYC e em seus arranha-céus. As visitas no Rockefeller Center e no Empire State Building reservam uma vista sem igual! Nós optamos por visitar o Empire State Building a noite e o 

Rockefeller Center durante o dia. A escolha se deu em razão do Rockeffeler Center ficar mais próximo ao Central Park, o que achamos que seria interessante de ver durante o dia!

Enfim, vale a pena uma viagem para Nova York, pois é uma cidade que tem de tudo para oferecer! Fique pelo menos cinco dias na cidade e divirta-se!